O café é uma das bebidas mais apreciadas do mundo. Ele está presente na rotina diária de milhões de pessoas no mundo inteiro. O Brasil é um dos maiores produtores de café do mundo e o segundo maior consumidor. E, não é para menos, aquele cheirinho característico do grão torrado, aquela fumaça saindo da xícara sobre a mesa e aquele sabor inigualável que sintetiza muito bem a doçura complexa e embriagante de uma bebida única.
Tomar um café não é somente apreciar uma boa bebida, mas reunir os amigos, contar casos, partilhar a vida, acolher que vem de perto ou de longe ou até mesmo restabelecer as energias para uma jornada de trabalho. Não importa o momento e a ocasião, o cafezinho é sempre muito bem-vindo em qualquer situação. Aliás, é a bebida mais democrática do mundo, pois está presente desde a mesa das famílias mais simples até as da realeza dos países mais ricos.
Origem Africana
Mesmo presente em nossas mesas todos os dias, nós dificilmente paramos para pensar a história dessa bebida tão acolhedora. O café é uma planta originária do continente africano. Estima-se que a descoberta foi feita na região de Cafa, na Etiópia, sendo responsável, inclusive, pelo nome da bebida. Segundo a lenda Kaldi, registrada em manuscritos do lêmen datados de 575 d.C, o pastor Kaldi percebeu que suas cabras ficavam com bastante energia sempre que mastigavam os frutos de uma planta até então desconhecida, com coloração amarelo-avermelhada e arbustos abundantes. Mesmo não sabendo a veracidade da lenda, os registros históricos apontam para essa época como o início do consumo e difusão da bebida. Os etíopes ingeriam os frutos macerados com banha nas refeições. Suas folhas também eram utilizadas em preparo de chás e sucos fermentados, que transformavam em bebidas alcoólicas. Da Etiópia, o café ganhou a Arábia, onde os árabes aperfeiçoaram as técnicas de cultivo. Nessa região, a planta tinha conotações milagrosas e um papel social muito forte. Da Arábia foi para o Egito, depois Turquia e Europa e, assim, foi conquistando o mundo.
No Brasil, as primeiras mudas chegaram por volta de 1720, na cidade de Belém, no Pará. Esse foi o pontapé inicial para a propagação do consumo e cultivo no país. Atualmente, o Brasil é o maior exportador de café no mercado mundial, e ocupa a segunda posição entre os países consumidores da bebida.
Cetec: Qualidade e Reconhecimento
Foi pensando em proporcionar um café de qualidade, com um sabor requintado e de alta qualidade, que os lavrenses Márcio Custódio de Carvalho e Heitor Santana Botelho resolveram investir na produção de grãos de alto padrão. Localizada na cidade de Itumirim, a Fazenda Cetec produz um dos melhores cafés especiais do mundo. Um reconhecimento a curto prazo de um sonho que se tornou realidade através de muito trabalho, dedicação, conhecimento, investimento e estudo sobre a produção dessa tão nobre bebida.
Neste ano, o Café Cetec foi eleito um dos melhores do mundo, ganhando uma repercussão nacional e internacional como um café especial de altíssima qualidade. Na Escócia, ganhou o primeiro lugar na competição de barismo que aconteceu em Glasgow, conquistando os paladares dos mais exigentes apreciadores da bebida. Sua repercussão na Europa foi instantânea. E o Café Cetec tem elevado o nome de Minas, de Lavras e Itumirim em um cenário mundial.
Segundo Márcio, o sucesso de um café especial está nos detalhes. “São os pequenos detalhes durante a secagem dos grãos que garantem qualidade à bebida. Outro fator fundamental é a rastreabilidade do café, em que é possível analisar as técnicas de secagem utilizadas em cada lote e compará-las com os resultados alcançados. Isso proporciona à Fazenda Cetec manter o padrão e a qualidade dos seus cafés e consequentemente atender às demandas e expectativas dos compradores estrangeiros”.
Para Heitor, o que faz o Café Cetec ser tão especial é “seu sabor adocicado, com notas de rapadura, caramelo e frutas maduras. Uma experiência de degustação suave, agradável e apaixonante”. Essa característica, segundo ele, advém das técnicas de fermentação e secagem dos grãos desenvolvidas pela Fazenda Cetec, que aliadas ao seu terroir, cercada por matas preservadas e manejo sustentável das lavouras, garantem cafés especiais únicos tão apreciados internacionalmente”.
O Café Cetec possui classificação de cafés especiais e atualmente é comercializado nos Estados Unidos e Europa. Os produtores estão entusiasmados com a repercussão e fazem planos para expandir a exportação. E a grande novidade é a comercialização nacional para cafeterias e consumidores finais, por meio do e-commerce. Agora, a oportunidade de viver a experiência de degustar um dos melhores cafés do mundo está bem perto de você!
Notas Sensoriais
Veja como é feita a avaliação dos Cafés Especiais
1. SABOR
É a principal característica do café. São observadas impressões, desde o aroma e acidez, até a finalização. A pontuação considera intensidade, qualidade e complexidade.
2. AROMA
É o cheiro do café quando feita a infusão com água quente. Podem ser avaliados em três etapas distintas. O conjunto de aroma e gosto confere o sabor ao café.
3. ACIDE
É a característica percebida normalmente na parte lateral da língua. Quando de boa qualidade, a acidez contribui para a vivacidade, doçura e frescor da fruta.
4. DOÇURA
É a agradável totalidade de sabor, bem como qualquer doçura óbvia. É percebida principalmente na ponta da língua. É o resultado da presença de certos carboidratos.
5. CORPO
A qualidade do corpo baseia-se na sensação tátil do líquido na boca, especialmente percebida entre a língua e céu da boca.
6. FINALIZAÇÃO
É o sabor que permanece na boca após a ingestão da bebida. Quanto mais agradáveis e persistentes, melhor.
Instagram: @fazendacetec.cafesespeciais
Facebook: fazendacetec
www.cafecetec.com.br
Texto Yvye Prado
Fotografia Rogerio Salgado