Alimentação equilibrada e nutritiva contribui para recuperação da saúde
Mais de um ano após o surgimento do primeiro caso da pandemia no Brasil, ainda é impossível conhecer todos os efeitos que a Covid-19 provoca no organismo a longo prazo. O que se sabe é que o vírus desencadeia uma série de reações em pacientes já recuperados.
A síndrome pós-Covid-19, também chamada de Covid-19 longa ou Covid-19 pós infecção aguda, tem sido relatada mais frequentemente nos casos de pacientes que apresentaram a forma grave da infecção e, nos casos leves e moderados, especialmente em pessoas com pressão alta, obesidade ou histórico de transtornos psicológicos.
O isolamento e o medo fizeram com que as pessoas negligenciassem os tratamentos convencionais de doenças já existentes, que pode ser um fator de predisposição à infecção do coronavírus. Além disso, todas as mudanças alimentares e de estilo de vida estabelecidas pelo lockdown ajudam a agravar o quadro.
Mais uma vez, a nutrição se mostra fundamental. Cada vez é mais importante garantir um estado nutricional que consiga fazer frente ao vírus, evidenciado pelo menor grau de gravidade e tempo de internação caso haja infecção, além de outros benefícios que se estendem na fase pós-Covid-19.
Reduzir alimentos ricos em Ômega 6 (óleos de milho e girassol, carne vermelha) e industrializados e priorizar alimentos fontes de Ômega 3 (soja, azeite de oliva, peixes, inclusive, sardinha, chia, linhaça), acompanhados de uma dieta anti-inflamatória, contribuem para redução dos efeitos da maior agregação plaquetária, que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos, disfunção endotelial e risco cardiovascular.
Sinais de síndrome pós-traumática, depressão e ansiedade também têm sido frequentes, principalmente em pacientes mais graves, tratados em terapia intensiva, com sedação e ventilação mecânica. Isso ocorre porque o SARS-CoV-2 reduz a atividade das células neurológicas, gerando menor capacidade de produção energética e de regeneração. Adotar uma dieta também anti-inflamatória e antioxidante com alimentos coloridos, peixes, folhas verde escuras, sementes e castanhas, feijões, lentilha, temperos naturais e chás ajudam a diminuir a neuro inflamação, o cortisol e o estresse.
Além dos nutrientes relacionados ao suporte imunológico (Vitaminas C e D, Zinco, Selênio), um aporte nutricional completo (Complexo B, Magnésio, Cálcio, Silício, Ferro, vitaminas A e K2, aminoácidos, gorduras boas, compostos ativos de plantas) deve ser fornecido preferencialmente pela alimentação. Se necessária uma suplementação, ela deve ser dimensionada por um nutricionista capacitado.
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