Os tempos mudaram, seu jeito de investir também deve mudar.
O ano passado foi marcado por um movimento significativo nos mercados globais. Em meio a fortes altas seguidas de quedas expressivas vistas nas bolsas americanas, e também no preço das commodities, o mercado brasileiro manteve o otimismo dado à perspectiva futura positiva, com um avanço no cenário local que passou a priorizar as reformas para melhora do déficit fiscal do país.
No decorrer de 2018 houve também a consolidação da taxa de juros no menor patamar da história, chegando aos atuais 6,5% ao ano, nunca antes vistos, o que afetou os investimentos de renda fixa. Com isso, a poupança, que já era ruim, ficou ainda pior, com um rendimento que mal supera a inflação. O investidor desinformado vê seu capital perder o poder de compra.
Além da poupança, os grandes bancos também disponibilizam alguns CDB’s que rendem abaixo da taxa média de juros praticados pelo mercado, também conhecida como CDI. Em alguns casos o investidor recebe do banco apenas 80% do CDI, ou seja, apenas uma parte da taxa, sendo que é possível encontrar no mercado rendimentos de 120% do CDI, nesse mesmo tipo de investimento e com a mesma garantia e segurança. Pois, no caso desses investimentos, o argumento de que é mais seguro deixar no banco não é justificado, já que a garantia dada pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é a mesma para todos eles e se limita a R$ 250 mil reais por instituição. Sendo assim o cliente que possui capital acima desse valor concentrado em um único banco, seja na poupança ou em CDB, além de mal remunerado, está desprotegido.
Com o início de um novo ano, o investidor que buscar mudanças encontrará taxas muito melhores fora dos bancos comuns. Teremos pela frente muitos desafios, a exemplo da reforma da previdência no cenário interno, e também no externo, que traz no conflito entre EUA e China uma questão que pode ter reflexos consideráveis em economias emergentes como a do Brasil.
Portanto, nesse contexto de incertezas destacamos a importância de uma assessoria especializada na hora de montar um portfólio de investimentos diversificado, que seja adequado ao seu perfil de investidor, ajustando o peso de cada ativo, para que o investidor não fique com todo o patrimônio concentrado em um único investimento.
O ano de 2019 trará muitas oportunidades, porém é preciso abandonar conceitos ultrapassados e deixar para trás os investimentos obsoletos, lembrando que apenas poupar não é o mesmo que investir.
Os tempos mudaram, seu jeito de investir também deve mudar.
• Administrador de empresas, pós-graduado em finanças e certificado pela Ancord
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