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Descoberta da insulina completa 100 anos e é considerada um dos feitos mais memoráveis da medicina

A médica endocrinologista e metabologista Fernanda Castro

A descoberta e isolamento da insulina revolucionou o tratamento de pacientes com diabetes, principalmente, o tipo 1 da doença. Produzido no pâncreas, o hormônio é responsável pela regulação dos níveis de glicose (açúcar) no sangue e fornecimento de energia para o corpo.

Foi em 1921 que Frederick Banting e seu assistente Charles Best conseguiram isolar a secreção interna do pâncreas. Esse extrato pancreático foi aplicado pela primeira vez no ano seguinte, quando Leonard Thompson, de apenas 13 anos e em estado crítico, recebeu 15 ml de modo injetável. Após algumas tentativas, a equipe conseguiu reduzir os efeitos colaterais e alcançar respostas positivas no tratamento do garoto. O feito rendeu à equipe de estudiosos o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia.

Os pontos verdes no boneco simulam os locais de aplicação do hormônio

“Até a descoberta, isolamento e uso da insulina, todas as pessoas com diabetes tipo 1 sobreviviam pouco tempo após o diagnóstico. Elas sofriam muito com a cetoacidose (veja no box) e o tratamento incluía restrições alimentares extremas, com a ingestão de apenas 300 kcal/dia”, explica Fernanda Castro, que é médica endocrinologista e metabologista, além de educadora em diabetes e podcaster.

Reforçar a contribuição desse marco científico é, também, uma maneira de alertar a população para a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. A última edição do Atlas da Diabetes, divulgada em 2019 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), aponta que há no mundo 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos convivendo com algum tipo da doença – metade dessas pessoas desconhecem o diagnóstico. No Brasil, são 16,8 milhões de adultos, o que confere ao país a 5° posição no ranking mundial de casos.

Vale lembrar que a maioria esmagadora dos casos (90%) se refere ao tipo 2 da doença, aquele “mais comum”, adquirido pelo avanço da idade e consequência de hábitos não saudáveis – má alimentação, sedentarismo e excesso de peso, entre outros fatores – e que podem ser evitados.

Fundamental à vida

Entre as pessoas com diabetes tipo 2, mais de 10% fazem uso da insulina, necessidade não descartada para os demais, que podem vir a precisar do hormônio em situações como cirurgias, internações ou pelo próprio avanço da idade.

Já as pessoas com diabetes do tipo 1 e outros tipos mais raros, que representam 10% dos casos, são dependentes da insulina para poder viver. O tipo 1 normalmente acontece na infância ou adolescência, quando a produção de insulina é repentinamente interrompida. De evolução rápida, ele exige um tratamento mais intensivo. “Enquanto nos tipos que ainda produzem insulina pode-se demorar anos para descobrir a doença, no tipo 1 falta um hormônio que é essencial. Se não for diagnosticado em poucas semanas ou meses, o sangue da pessoa pode ficar tão ácido que não permite a vida!”, afirma a médica.

Esses casos explicitam ainda mais a importância do hormônio. “Se a aplicação for várias vezes ao dia e calculada de acordo com o que a pessoa come, a quantidade de exercício que ela faz e as medidas da glicose no sangue consegue-se um controle bem melhor e pode-se evitar complicações por mais de 30 anos!”, ressalta Fernanda.

Mas a aplicação da insulina não é tudo. Assim como qualquer pessoa, o dia a dia de quem tem diabetes deve ser saudável, com a prática de atividades físicas e uma dieta com bastante água, legumes, verduras e frutas, evitar açúcar e excesso de sal e gordura. Medidas de glicemia diárias, exame de hemoglobina glicada e visitas ao médico especialista a cada três meses integram a rotina. 

“Após cinco anos de diagnóstico, deve-se começar a fazer os rastreios de possíveis complicações do diabetes e de doenças associadas. Exame dos pés, idas ao oftalmologista, cardiologista e dentista, vacinas em dia e exames mais completos de sangue e urina fazem parte dos cuidados”.

Juntos é mais fácil

A tarefa de lidar com os desdobramentos da deficiência na produção de insulina é menos complexa com apoio especializado. No Brasil, são cerca de 2 mil Educadores em Diabetes, profissionais de saúde que se dedicam à educação da pessoa com diabetes, seus familiares e demais profissionais de saúde que farão parte do seu cotidiano, viabilizando todas as informações necessárias para garantir o melhor tratamento possível.

A médica Fernanda Castro integra esse time, desempenhando papel destacado. Entre os canais utilizados por ela para promover o conhecimento e acesso à informação científica estão as principais redes sociais e os canais de podcast PodSer Saudável, Eu Quero Live Cast, Ei! Endocrinologia Inteligente e Rebeldes Com Causa, sendo que este último reúne histórias de pessoas normais que convivem com diabetes tipo 1.


Entenda
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda
grave, potencialmente mortal. Ela ocorre quando as células passam a usar a gordura como fonte de energia, já que a falta da insulina inviabiliza o uso da glicose. Esse processo leva ao acúmulo de corpos cetônicos, sustâncias que deixam o sangue ácido, ou seja, com o pH mais baixo do que o normal, o que é extremamente desfavorável para a maioria das reações químicas que acontecem no corpo.


Acesse
iniciativasaudavel.com/podcast e confira!


Texto  Ana Paula de Oliveira
Fotografia  Marcelo Goulart


R. João Teodoro, nº 48, N. S. Aparecida – Lavras/MG
(35) 98836-6964
@iniciativa_saudavel
www.iniciativasaudavel.com

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